Doações
Durante estes dias fomos com os miúdos entregar bens essências (principalmente para bebés ) e kits de emergência médica à igreja Ortodoxa aqui no Porto .
Fiz questão que eles viessem entregar , carregar os sacos e acima de tudo de ver o que se conhece fazer para ajudar os outros.
A entrada da igreja estava cheia de a,iemenita divididos por secções, e tanta gente a entregar sacos e mais sacos, tal como nós. O espírito era de entre-ajuda, tranquilo e sereno. O Sr. Padre, que nos recebeu á porta, pediu os nossos nome é escreveu num bloco com dezenas e dezenas de outras nomes. Era para a missa, disse ele. Senti-me um gota num oceano.
Entretanto chega uma carrinha, que presumo que fosse “a tal” que ia percorrer milhares de quilómetros para chegar até ao seu destino. Era pequena para a quantidade de donativos que tinham recebido. Seria preciso mais duas para conseguir levar tudo.
Explicamos que um corajoso iria conduzir dia e noite até chegar ao destino, para levar aquilo que nós e os outros doamos, para ajudar um país que nunca lá fomos, para ajudar pessoas e famílias que não conhecíamos nem nunca iríamos conhecer , mas que precisavam da ajuda de todos os países. Perguntei que se fosse ao contrário, e fôssemos nós numa situação como a deles , se não gostaríamos que fôssemos ajuda dos por desconhecidos.
Á saída fomos a pé até ao carro, e eles vieram calados.
A minha missão estava cumprida.
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