Coisas que ninguém nos avisa antes de sermos Mães
Antes do bebé nascer todos nos
dizem como vai maravilhoso. Como vai mudar a nossa vida, e como vai ser fantástico.
Falam do cheirinho próprio de cada bebé, falam dos pezinhos pequeninos e
deliciosos, falam do banho perfumado, falam das roupinhas apetitosas e perguntam-nos
pela decoração primorosa do quarto. Azul? Rosa? Riquinhas? Papel de parede ou
parede pintada? Cadeira para amamentar ou sofá confortável que dá para
reclinar? Ursinhos ou bonecas?
Enfim, um admirável mundo novo,
cheio de novidades, carregado de um aroma de suavidade e tranquilidade, uma
magia que invade a casa e paralisa os pais.
Poucos são aqueles que têm coragem em
abrir a porta do tema sono, ou do tema tempo. E quando o fazem, é muito ao de
leve, e sempre com um remate de como tudo vale a pena.
Há muita coisa que não nos dizem
antes de sermos mães. Muitas coisas que nos vão assustar, e até iremos pensar
que só acontece connosco. Descansem, não somos as únicas, e como sou muita
amiga, farei esse papel ingrato de contar tudo ( mas tudo mesmo) sobre aquilo que ninguém nos
conta:
Não vão dormir durante muito tempo.
O dar de mamar de 3\3 horas, não quer
dizer que só precisamos de acordar de 3\3 horas, pois há uma role tarefas no
meio que temos que fazer.
Acordamos o bebé para dar de mamar,
ele não acorda, depois ele adormece enquanto mama, depois temos que muda de
lado, ele volta a dormir, depois temos que o acordar, e fazemos umas coceguinhas
no pé. Não resulta, e então descalçamos a meia e voltamos a fazer as cocegas no
pé descalço. Não resulta, tentamos com um pouca de mais força. Não resulta, ele
dorme ferrado. Tentamos com mais e ele dá um berro. Mas já não mama.
Depois tem que arrotar, mas está a
dormir. Não arrota. Fazemos malabarismo para ele acordar e nada.
Mudamos a fralda. Despimos a roupa
toda, mudamos a fralda. Limpamos o rabinho, toalhitas, e creme. Voltamos a
vestir tudo, body, meias interiores, calças, e meias exteriores. Afinal fez agora
cocó, mas ainda não arrotou.
Voltamos a despir tudo.
Voltamos a vestir tudo.
Pegamos nele ao colo, e arrota,
felizmente.
Colocamos na caminha.
Vamos deitar a fralda fora.
Voltamos para a cama, e a passaram
2 horas e meia.
Só temos mais 30 minutos.
Desligamos a luz. fechamos os olhos e toca o despertador.
Acendamos a luz, e volta tudo ao início.
Se ele dorme, sem barulho, vamos lá
dezenas e dezenas de vezes para ver se respira. Pomos a mão na barriga, no
nariz, ele não se mexe. Não sentimos nada, e o nosso coração já parou. Passam nano segundo e parecem horas
e ele não se mexe. Abanamos um pouco o bebé e não se mexe mesmo. Já temos o coração
nas mãos e estamos quase a acordar a casa toda aos berros por socorro. Abanamos com
mais forca e afinal ele mexeu-se. Gemeu. Berrou. Chorou. Acordou.
Chora com cólicas. Passa o dia bem, e mal anoitece,
chora com cólicas. Desesperamos por completo.
Temos medo de dar o banho
quando são muito pequeninos.
Não sabemos ver se têm calor ou
não.
Não fazem cocó as vezes que
o pediatra diz que deve fazer. E durante esses dias a nossa vida
gira á volta do cocó deles. Já fez? Não? Vou estimular? Vou pôr bebé gel? Termómetro? Está preso? É escuro, é mole, é
verde, é preto. Fez de jacto, sujou tudo.Tem o rabinho assadinho, e chora.
As nossas conversas só são sobre os cocós, os arrotos (quanto tempo demorou a dar, qual a nova técnica que resultou, arrotou tanto que até bolsou, sujou tudo, cheirava a leite), as cólicas ( o que funciona, qual o medicamento, qual a massagem, quanto tempo chora, chorou a noite toda coitadinho, a barriga ficava dura), comeu bem ( comeu muito? pouco? bem? Mal? Bolsou? Quantas horas fez? O pediatra deixa? O meu já fez 5 horas e foi bom, o meu não aguenta mais do que 3, e estou cansada).
Bolsar é um termo mais bonito para
dizer vomitar. E bolsam muito, por vezes várias vezes
após terem tomado o leite. E cheira mal e temos que mudar a roupa, e depois voltam
a bolsar novamente. Vai para o cabelo da mãe e roupa, suja o chão, suja o bebé
cheira mesmo mal.
Demoramos mais tempo a sair de
casa, e às vezes nem saímos. Quando finalmente temos o bebé
vestido e agasalhado para sair, o saco feito com imensas mudas de roupa, o
carrinho desmontado, o leite pronto, ou ele faz cocó e temos que o mudar, ou já
são horas de dar de comer outra vez, ou esta a chover a afinal ate preferimos
ficar em casa, ou já esta frio e afinal até é melhor ele não apanhar frio, ou já
estamos atrasados e é melhor não ir.
Eles esperam por uma fraldinha novinha e sequinha para fazer um cocó!
Parecem levezinhos, mas as nossas
costas ressentem-se. Acordamos com does no corpo, dores nas costas e já não
conseguimos virar o pescoço. Dói a mudar a fralda, dói a baixar
para pegar algo do chão, dói quando estamos deitadas.
A nossa casa foi invadida pelos
objetos e equipamentos deles. Humificadores, aerossóis, carrinho para passear,
alcofa, ovo, espreguiçadeira, tapete de atividades, ginásio, voador,
intercomunicador, bombinha para limpar o nariz, termómetro do rabinho, termómetro
do ouvido e da testa (sim, porque podem todos falhar), cadeira da papa, parque
de brincar, baloiço
Ficam doentes quando temos
programas feitos e giros. Ficam doentes quando estamos fora, e durante a
madrugada.
Precisamos de anotar com precisão
os medicamentos que tomam, hora e dosagens. Sujamos os lençóis quando vamos dar
á noite, e eles ficam peganhentos, e temos que mudar a cama.
São pequeninos mas sujam
muita roupa deles e nossa. As unhas são minúsculas quase invisíveis mas crescem
á velocidade da luz. A cera nos ouvidos também.
Ganham sujidade atrás das orelhas e
cheia a chulê. A crosta lactea demora muita a passar.
Por vezes quando abrimos a boca, ou
bocejamos, ou parecemos a nossa Mãe a falar.
Vão haver muitas alturas difíceis,
em que nos vamos sentir sozinhas e com vontade de chorar. É normal e todas
passamos por isso (mas ninguém diz). Vão haver alturas que no vamos
sentir presas e sem tempo, desmazeladas, gordas, desarranjadas, feias e
zangadas. Vai haver alturas em que queremos sossego e paz, e não queremos ouvir o bebé a chorar. É normal, e vai passar. O tempo passa, e nos vamos conseguir arranjar
um novo equilíbrio e tudo se encaixara. A nossa vida volta a ser nossa, melhor
e mais rica.
Os programas noturnos foram
substituídos por programas matinais, e matinés que geralmente envolvem
relva, parques, praia, triciclos e depois uma sesta. Os programas de adulto são
pré-agendados com muita antecedência e mesmo assim nunca se sabe quem ou
quantos é que realmente se vão sentar à mesa. E quando conseguimos ir
mesmo jantar fora, jantar de adultos, com a noite livre até de madrugada,
começa a chegar o João Pestana, e regra geral, preferem todos ter uma noite bem
dormida do que bem dançada.
Passamos mais tempo com os nossos amigos
durante o dia, e menos à noite. Acompanhamos o crescimento dos seus filhos,
que de uma certa forma forma são também um pouco nossos, estamos lá nos
momentos mais marcantes da vida de qualquer adulto, o nascimento, o batizado,
os aniversários... Ficámos mais carinhosas, mais meigas, mais maternais,
quer com os nossos filhos quer com os dos outros, percebemos melhor a nossa
mãe, somos mais seguros e mais conscientes.
Sentimos a nossa casa, como o nosso
palácio, nosso reino.
Ana Rufino Eu acrescento... Dar de mamar... Agora mama, depois não mama e faz chupeta. E agora o mamilo greta e macera... E dói como tudo quando afinal já passaram 3 horas desde que eles lá puseram as gengivas afiadas!!!! E aí que coisa maravilhosa que é amamentar ( mas dói mais que parir!!!)
Patricia Lobo É verdade tudo o que aí está escrito, mas acho que damos toda esta importancia quando é só um. Digam lá as mães de 3 ou mais filhos, que apesar de se preocuparem e terem que mudar fraldas e limpar vomitados, ao fim do segundo, relativizamos mais as coisas e levamos as tarefas com mais serenidade, mesmo chegando ao fim do dia com a lingua de fora... é assim ou não?
foto: pinterest
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Obrigada pela frontalidade! Gosto disto :)
ResponderEliminarEu que estou prestes a ser mãe, também não acho que irá ser tudo cor-de-rosa às estrelinhas.
Olá
EliminarParabéns e muitas felicidades!! Sim, vai haver alturas boas, outras menos boas, o importante é saber que o tempo vai ajudar nos . É uma maravilha, uma reviravolta de 180 graus mais maravilhosa!
É mesmo verdade. Ninguém nos avisa e depois achamos que só a nós nos acontece. Se tivermos a sorte de falar com outras mães abertamente percebemos que não somos as únicas e as coisas parecem relativizar-se um pouco ;)
ResponderEliminarBeijinhos
Também acho que faz bem falar, ajuda a perceber muita coisa. Um beijinho
EliminarObrigado pelas dicas!!! É sempre bom saber, principalmente que não somos as únicas! E se a maioria não fala talvez seja porque o sentimento que se tem ao olhar para eles faz com que tudo o que é menos bom não tenha assim tanta importância, que no fundo tem quando se passa por isso!!! A partir de Julho saberei isso tudo e muito mais.
ResponderEliminarBeijinhos*
Oi tempo cura tudo !!!! E as coisas boas superam em largo as más!!! Beijinhos
EliminarExcelente texto! Muito obrigada pela partilha. Eu vou ser mãe de gémeas e acho mesmo que no início será mesmo o CAOS!!! Mas pronto é como dizes, com o tempo tudo irá melhorar. Um beijinho
ResponderEliminarObrigada! É um beijinho a dobrar. 😘
EliminarO baby andré nasce em junho e já me ando a preparar e bem psicologicamente!
ResponderEliminarAdorei o texto :)
Obrigada e muitas felicidades !!😘
EliminarAinda bem que ninguém conta porque cada caso é um caso. Não vivi nada disto com a minha filha e se me tivessem pintado este cenário ficaria super ansiosa. O truque é relaxar, ser tranquila e descomplicada. A minha filha dormiu quase sempre bem, mamou bem, teve poucas cólicas, arrotava, pouco bolsava. Foi sempre um bebé tranquilo. Saímos, passeámos...ela e nós. A única coisa que realmente me custou foram as dores de amamentar logo ao início...de resto, cada caso é um caso e há bebés bem mais tranquilos!
ResponderEliminarSim, cada caso é um caso, concordo plenamente. Beijinhos
Eliminaro meu bebé tem quase 1 mês e não podia concordar mais com o teu post! perguntam-me "como é sermão" e eu ou estou a morrer de sono ou já estou a fazer contas mentais para a próxima mamada ou a pensar se preciso de lhe mudar a fralda! ehehe
ResponderEliminarAdorei o post, a realidade da maternidade! Quando todas tentam "pintar" o quadro o mais bonito possível e nós tentamos acreditar à força... bem lá no fundo sabemos que não vai ser nada assim!! Já no planeamento da gravidez faziam parecer a coisa mais linda do mundo, a descoberta da gravidez e por aí fora... Só tenho a dizer, no meu caso foi a pior experiência da minha vida, detestei ao máximo e só consegui me "conectar" com o bebé ao fim de 5 meses!! As dores, as imposições... as doenças possíveis e prováveis (que não queremos que nos passem pela cabeça e que nunca nos vão acontecer) tudo... Foi péssimo!! Nem tudo é na realidade um mar de rosas...
ResponderEliminarDaí que adorei este post, a verdade nua e crua!! E se assim não for e acontecer ... é um bónus!! Obrigada! :D *
O que ninguém me disse: Sim a vida quando eles são bebés é difícil muito adaptação. Mas eu adorei essa parte e quantos mais velhos mais difícil, mexem-se mais, é mais difícil de adormecer, vestir, os perigos as quedas, a ansiedade de separação que ele mal nos levantamos para ir buscar um brinquedo dão sinal, voltar para o trabalho e o corre corre. As férias que nunca são ferias e estamos preparadas para ir descansar para o trabalho...Mas é uma paixão =) um amor crescente a cada vitória deles =)
ResponderEliminarSe tudo correr bem serei mamã pela segunda vez em Novembro...e fiquei emocionada ao ler este texto (raio das hormonas). Tudo o que está escrito aprendi com a minha filha há 7 anos atrás (as mães que eu conhecia eram todas super hiper perfeitas e não passavam por nada disto..não se sentiam gordas, esticavam o cabelo, a roupa cheirava bem, o bebé mamava rapido e dormia muito, mal bolsava, com 4 meses ja falava (loool) faziam cocó a horas certas...estava tudo super controlado! eu sentia-me a única mãe que não tinha controle nenhum sobre a minha filha! ) e agora...sinto-me cheia de coragem para começar tudo outra vez. Talvez esteja menos ansiosa porque tive uma boa escola (ou neste caso uma boa professora..a minha filha tem me ensinado mais do que alguma vez pensei vir a aprender seja com quem for) e a cima de tudo ganhei a noção que não há necessidade de tudo ser perfeito...e que a beleza da vida consiste mesmo nos momentos que não podemos controlar :)
ResponderEliminarAi se me tivessem dito isto na 1a gravidez... talvez tivesse chorado menos e sentido menos culpada. Mas isso não me fez desistir de ir ao 2o ao fim de 2 anos. E lá voltaram todas essas emoções de novo. Até porque agora, com 2 filhos, o tempo para arranjar, cheirar bem, pentear e cuidar de mim é quase zero. ☺ Mas são o melhor do mundo!!
ResponderEliminarAi se me tivessem dito isto na 1a gravidez... talvez tivesse chorado menos e sentido menos culpada. Mas isso não me fez desistir de ir ao 2o ao fim de 2 anos. E lá voltaram todas essas emoções de novo. Até porque agora, com 2 filhos, o tempo para arranjar, cheirar bem, pentear e cuidar de mim é quase zero. ☺ Mas são o melhor do mundo!!
ResponderEliminarha mulheres que nao têm jeitinho nenhum para serem mães, mas como tudo na vida, essas tambem acabam por aprender que um filho não é como ir comprar mais um par de sapatos...
ResponderEliminarPois,pel sua descrição imagino que o Filipe saiba bem do que fala .
EliminarÉ tudo isso e mais, sim :) Custa muito, mas não desesperem, porque, mesmo que a certa altura pensem que não vão aguentar, eles dão-lhes um lindo sorriso e ganham forças para tudo :)
ResponderEliminarUm aparte, por favor não acordem os bebés para darem de mamar. Nem todos mamam de 3 em 3 horas, mamam quando têm fome ;) Um bom pediatra vai dizer-vos precisamente isso. Não os acordem para mamar, deixem-nos dormir, que eles quando tiverem fome, acordam. E se o bebé for daqueles que mama de hora em hora ou de 2 em 2 horas, por favor não os deixem aos berros porque ainda não passaram as 3 horas e por isso não devem ter fome. Respeitem o ritmo do bebé e criem o vosso, de acordo com o dele.
E deixem as arrumações para segundo plano e foquem-se no bebé e em vós nos primeiros tempo. Não stressem com aquilo que não tem remédio :)
E desfrutem :)
É verdade, verdadinha, mas acrescento também que a Patrícia Lobo tem toda a razão: à segunda volta (e provavelmente à terceira e à quarta) tudo é relativizado, para não dizer um pouco mais fácil. ;)
ResponderEliminarBoa sorte mamãs.
Bjs,
Sophia.
Nossa, que horror....admiro quem faz uma escolha dessas (maternidade), mas digo com toda alegria do mundo que desse "mal" não sofrerei. Escolhi não ter filhos e me sinto muito feliz por isso. Não concordo com a sociedade que empurra um "toda mulher" pra cima da gente, como se toda mulher fosse obrigada a uma provação dessas. Eu mal dou conta da minha vida sozinha, trabalho, estudo. Estudo muito. Desde que nasci, estou há 25 anos da minha vida estudando, entre escolinhas e universidades. Mas no mundo que vivemos, isso não é garantia de nada, ainda mais pra quem não tem papai rico. Umas estudam para sempre em busca de algo melhor ou uma realização. Outras se metem em empregos, mts vezes sub empregos, em busca de sustento. Para ambas eu acho a maternidade muito pesada. E um peso o qual a gente tem o direito de se recusar sim. O meu tempo livre e o meu dinheiro são meus, eu preciso deles pra mim. Não abro maoda minha liberdade, pois isso para mim é felicidade. Viajo, já morei fora do país e tenho planos de morar de novo. Se não der certo, volto. Como fazer isso com filhos dependendo de mim?
ResponderEliminarBoa tarde a todas! Muito obrigada pelo texto e pelas dicas de todas... saber que há mais mães a passar o que estou a passrmar,descansa-me muito, até porque eu gosto das verdades tal como elas são.
ResponderEliminarO meu pequeno nasceu em Junho, tem agora um mês... cheguei a chorar com ele por não saber o que fazer... o meu bebé, se não está a mamar ou a dormir, está a chorar. É muito chorão... agora já vai ficando mais desperto e já começa a chorar menos.
Outra coisa que acho importante referir são as pessoas à vossa volta... principalmente as mais velhas... vão smdar palpites! De como devemos fazer, que fazemos coisas erradas, que no tempo delas era assim, para deitar de barriga para baixo, para ... tudo e fazem-nos sentir que não sabemos nada do que estamos a fazer. Isso aconteceu (e acontece comigo) e dei por mim a chorar a pensar que não sabia ser mãe. Sabem que mais? Ninguém sabe, até ser! Não liguem a comentários, a palpites, sigam o vosso instinto.
Obrigada pela partilha a todas e boa sorte, que corra tudo bem!
Boa tarde a todas! Muito obrigada pelo texto e pelas dicas de todas... saber que há mais mães a passar o que estou a passrmar,descansa-me muito, até porque eu gosto das verdades tal como elas são.
ResponderEliminarO meu pequeno nasceu em Junho, tem agora um mês... cheguei a chorar com ele por não saber o que fazer... o meu bebé, se não está a mamar ou a dormir, está a chorar. É muito chorão... agora já vai ficando mais desperto e já começa a chorar menos.
Outra coisa que acho importante referir são as pessoas à vossa volta... principalmente as mais velhas... vão smdar palpites! De como devemos fazer, que fazemos coisas erradas, que no tempo delas era assim, para deitar de barriga para baixo, para ... tudo e fazem-nos sentir que não sabemos nada do que estamos a fazer. Isso aconteceu (e acontece comigo) e dei por mim a chorar a pensar que não sabia ser mãe. Sabem que mais? Ninguém sabe, até ser! Não liguem a comentários, a palpites, sigam o vosso instinto.
Obrigada pela partilha a todas e boa sorte, que corra tudo bem!