Das coisas que quem não tem filhos não percebe (mesmo!)
Programar uma saída com uma semana de antecedência (ou mais).
Marcar um jantar e chegar tarde, com a desculpa de que o bebé não deixou sair de casa.
Marcar um jantar e não aparecer, pois o bebé ficou doente.
Ter que jantar àquela hora certinha, nem mais nem menos.
Ter que deitar o bebé às nove em ponto, porque senão a noite promete ser desastrosa.
Como é possível uma criança ficar tantas vezes doente, e ter tantas vezes febre.
A desarrumação como ordem da casa.
A facilidade com que se alteram programas.
O mundo gira à volta de um ser pequenino, quando só dorme, come, e faz cocó.
A importância dos biológicos, e das papas sem glúten.
O pediatra é quase como um melhor amigo, companheiro, bom ouvinte, é mais do que família.
Ao fim de semana acorda-se muito cedo, mais cedo que à semana.
Falar baixinho é importante, pôr a televisão quase em silêncio é regra de ouro.
A hora da sesta é sagrada, faça sol ou chuva.
Dormir 8 horas seguidas é quase uma miragem.
Prefere-se uma noite bem dormida do que bem dançada.
Os telemóveis entretêm muito os mais pequenos.
A água molha mais do que se imagina.
Eles sujam mais roupa desproporcionalmente ao seu tamanho.
É possível e plausível encontrar peças de fruta em locais que não seja a cozinha.
Por vezes há um monte de migalhas inexplicável.
As férias escolares não são sinónimo de férias.
Quando estão mais cansados não significa que vão descansar melhor.
Os pés crescem imenso.
Estamos sempre a cortar unhas e limpar ouvidos.
O dia de trabalho termina quando os miúdos chegam a casa.
Acordar com pilhas duracel.
Passar o dia com pilhas duracel.
Deitar com pilhas duracel.
Há choros diferentes, com significados diferentes.
Há birras de sono, devido ao sono, mesmo que insistam no contrário.
Deitar tarde não significa acordar tarde.
Ir ao cabeleireiro ou ao shopping não é relaxante.
Quando o bebé dorme, reina o silêncio e ai do aventureiro que ouse ficar à campainha, telefonar, buzinar, ou falar mais alto.
É possível abstrair-se dos berros e continuar a ter uma conversa com uma amiga.
É também possível enviar SMS legíveis enquanto se disputa o telemóvel com um meio pingo de gente.
As crianças têm uma agenda social intensa. Os pais são os motoristas.
Há restaurantes que por muito boa que seja a comida, muito moderno que seja o design, e por muito na berra que estejam, não são restaurantes apropriados para levar crianças numa sexta à noite.
Que se consegue reconhecer um brinquedo da chicco só pela música.
Que os brinquedos com música ou instrumentos musicais são na verdade uma má ideia.
Que é possível ter conhecimentos em pediatria, psicologia, culinária, mecânica, medicina geral, dentaria, artes plásticas e lúdicas, malabarismo, ciências educacionais ( etc etc), sem ter frequentado a universidade.
Que as 24 horas passam a galope.
Que dormir como um bebé é utópico.
Que há beijinhos milagrosos.
Que há choros de birra e manha.
Que sair de casa a horas requer muita organização e acima de tudo sorte.
Acrescentado pelas seguidoras do blog:
Marta D.A nossa carteira passa a ser o depósito das tralhas deles! As toalhitas servem para muito mais do que limpar apenas rabinhos. A nossa força não tem limites, mesmo depois de uma noite em branco damos conta do recado durante o dia. Aliás, eu já nem distingo a noite do dia!! Sempre ao serviço!!
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