As minhas crônicas (Sapo Crescer)

Para os que nos seguem no facebook estão a par das crónicas do Sapo Crescer. O dia escolhido foi a segunda-feira, e semanalmente sai uma fresquinha.


Claro que delirei com o convite, e claro que nesse mesmo instante disse que sim. Acertamos as datas de inicio e comecei a ficar com um nervosinho miúdo. Comecei a sentir pressão sobre o que iria escrever, se iriam gostar do que escrevi, se conseguiria criar uma ligação entre quem me lê , o que lêem, e comigo própria. Confesso iniciei uns quantos artigos, escrevia umas linhas, apagava tudo e começava  de novo. Depois como não estava a gostar do que tinha à minha frente, tentava um novo tópico. E voltava à estaca zero novamente. 
O nervosismo miúdo aumentava e aumentava, e eu sem nada para escrever, o tempo a passar. 

 E por vezes quando se menos se espera é quando temos as melhores surpresas. Do nada, entre ler emails, ver o blog, comecei com umas linhas tímidas e não reflectidas e (não) repensadas. Começou a ganhar forma, palavras a fazerem frases, frases a darem origem a parágrafos. E muitos parágrafos fizeram um texto. E este texto correu meio mundo, muitos comentários e elogios, e eu tão orgulhosa. 

Orgulhosa de mim, orgulhosa de gostarem do que eu escrevi, e de sentirem o que eu senti. 
Depois veio novamente o nervosinho miúdo. A fasquia estava alta, tinham-me dito que estavam a contar com a crónica da próxima semana, perguntavam-me qual o título e o tema ( e eu nem sequer tinha o assunto definido, ainda a pensar na anterior...). 

Começou um ciclo de pensar em temas e começar a escrever mentalmente . Depois virava me para o iPad e lá começava com as primeiras palavras, frases, linhas e parágrafos. Às vezes é rápido, as vezes acerto, outras vezes não acerto tanto. Mas está a dar -me um gozo grande escrever, submeter-me a esta tortura miúda semanal e ansiar por segunda-feira para ver as reações. 

Claro que há artigos que me tocam mais, e outros que falam muito próximo do (meu) coração. E depois ainda há os que receberam tantos comentários e emails que me deixaram sem palavras. Refiro-me mais especificamente ao "Famílias à distância ", em que recebi tentas mensagens e mails com histórias de famílias separadas à distância que passam por momentos mais difíceis. Andei dias a pensar nessas famílias. 

Assim, convido todos a seguirem a crônicas (em breve com um link directo aqui no blog), a deixarem-me os vossos comentários, o que o pensaram e o que sentiram. 


Podem ver mais aqui
http://lifestyle.sapo.pt/familia/especiais/cronicas-marta-andrade-maia



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